História e Arte preservadas pelas mãos de Ângela Coli
Foto: Manoela Te Netto
A restauradora Ângela Coli (esq.)ao lado da diretora do MAM Resende, Carmem Aguiar
A Santa Casa de Misericórdia é uma das instituições mais
antigas de Resende, com 187 anos. O início da história está no Livro de
Registros e no Livro de Documentos, datado de 1835 e 1893. As páginas deterioradas pelo tempo estavam
praticamente ilegíveis, mas graças a um trabalho de restauração, a história
está preservada.
A técnica
em preservação, conservação e restauro Ângela Coli se debruçou seis meses sobre
os livros em um trabalho minucioso. “A maior dificuldade da restauração é
manter a integridade da peça. Nesse caso, elas estavam bastante deterioradas
pelo tempo”, comenta a restauradora que destaca também a importância de
recuperá-los. “Estes livros guardam registros marcantes, memórias históricas e
culturais de relevância para Resende”, conclui.
Ângela
Coli é responsável também pela conservação do acervo do Museu de Arte Moderna
de Resende. A diretora do MAM, Carmem Aguiar, reconhece a importância desse
trabalho para manter as cerca de 800 obras do museu. “É primordial o olhar
clínico de uma técnica nesta área para que nosso museu mantenha esse acervo,
que é reconhecidamente um dos mais completos da região sul fluminense’’.
A
restauradora destaca que o cuidado mais importante e eficiente está na forma de
conservação das peças. “Aqui no MAM, desde 2017, já trabalhei em cima de mais
de 250 obras. Muitas passam pelo trabalho mais simples de higienização e,
quando necessário, o restauro. Vale ressaltar: é preciso preservar e conservar
para que não seja preciso restaurar”.
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