O ADEUS A FÁBIO BRUNELLI. UMA HOMENAGEM AO JORNALISTA QUE FEZ HISTÓRIA EM TODO SUL DO ESTADO
Por Cristiane Paracat
Era com um “BOA NOITE”, firme e ao mesmo tempo acolhedor, que o jornalista e apresentador da TV Rio Sul, Fábio Brunelli, saudava os moradores do Sul do Estado diariamente, na abertura e no fim do RJTV 2ª edição, o telejornal que também comandava, como editor-chefe.
fotos: arquivo pessoal
Fábio Brunelli na bancada do telefornal RJTV e com colegas em reunião de pauta
Essa é apenas uma das imagens que ficam na memória do amigo e colega de profissão que convivi por seis anos na TV Rio Sul. Fábio Brunelli faleceu de câncer, aos 51 anos. A morte tão repentina, e que nos parece tão fora de hora, dói em familiares e amigos mais íntimos. Mas como não se achar uma pessoa do convívio próximo de Fábio Brunelli, se ele estava nas nossas casas por mais de 20 anos através da tela da tv? Então, podem ter certeza que este domingo, 07 de março, está mais triste nas 24 cidades do sul do Rio que paravam para vê-lo.
Eu tive o privilégio de trabalhar com Fábio Brunelli por
seis anos. Conheci seus métodos de trabalho, suas ideias, seu profissionalismo,
o amor pelo que fazia, o humor, sua dedicação e, ainda mais, suas delicadeza e educação.
Eu era editora do programa e, ao seu lado, aprendi demais. Quem é jornalista
sabe o quanto é difícil dar uma notícia em poucas linhas de texto, e isso
Brunelli fazia com maestria. Não me esqueço desse exercício diário para fazer
as “escaladas”, “passagens de bloco”, “cabeças”, notas, e até o tal resumo do
telejornal que ainda é exibido todas as noites na tv. Nada era feito de
qualquer jeito, pelo contrário. Era uma espécie de obra de arte, montada
diariamente, com cautela e com empenho. Agora, escrevendo essas linhas, e
lembrando daquela rotina da redação, me emociono. Discutimos muito também a
forma e o conteúdo das notícias e eu sei que o respeito era mútuo entre nós.
O tempo passou, fiquei longe de Resende por mais de dez
anos, e no meu retorno conheci outros lados do Fábio Brunelli. O empreendedor,
o político, o agente social, o amigo de bate-papos rápidos num café na padaria ou
num pastel na feira de domingo. O internauta engajado, o pai carinhoso e
apaixonado. Mas nessa despedida do taurino, que fazia aniversário um dia após o
meu, o que mais gosto de lembrar é da sua cordialidade. Fábio Brunelli sabia elogiar. Por
muitas e muitas vezes, ele na bancada do estúdio e eu com o ponto no ouvido
para coordenar o jornal e me comunicar com ele, ouvia: “você é boa, parabéns”. Eu
quero hoje retribuir novamente o carinho: Fábio Brunelli, obrigada por tudo.
Você foi um professor e tanto!
Saudades, muito triste
ResponderExcluirSinto muito����������
ResponderExcluirMeus sentimentos aos familiares e amigos.
ResponderExcluirQue lindo texto, Cris.
ResponderExcluirQue bom que gostou dessa homenagem. Só hoje vendo so comentários. Todos nós sentimos muito essa partida inesperada.
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